Vejo as luzes dos seus olhos cada vez mais apagadas
Sinto a faca do rancor na sua língua afiada
E a tristeza no seu rosto tatuada
Mas me parece minha cara quando ficamos cara a cara
Que a verdade é presa rara, por mais lágrima que for
Travada como um rufo de tambor
E ao contrário do desejo como o avesso de nós dois
O tempo nunca volta nem deixa nada pra depois
Não adianta mais gritar eu não consigo lhe ouvir
Você tem os meus sapatos mas eu já estou longe daqui
Nada que possamos impedir
É bom que eu me lembre antes que você esqueça
Eu lhe dei meu coração mas você quis minha cabeça
Nada que a gente não mereça!
3 comentários:
Booa õõ/
Muito Bom.
Comentar um poema é uma coisa rara,
simples palavras, não tenho palavras para tal.
O Poeta de Plutão.
http://opoestadeplutao.blogspot.com/
só se é amado quando se sabe amar a si!
demorou, mas entendi.
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